“Desenhara-se em Paris o movimento simbolista e começava a ouvir-se falar de Nerlaine, de Maeterlink, de D´Annunzio, de Rodambach, de Paul Adam, de Barrès.
Os primeiros livros de tantos desses e outros escritores hoje célebres foram lidos em Coimbra ao mesmo tempo que em França.
Lembro-me muito bem de ter passado noites e decifrar os poemas herméticos de Mallarmé…
Íamos à gare esperar os caixotes de Paris que nos traziam os livros novos.”
Alberto de Oliveira (Porto, 16/11/1873 – Porto, 23/4/1940)
Poeta, memorialista, cronista, crítico, colaborador da Revista Bohemia Nova, diplomata.
Deixe uma Resposta