Evanildo Bechara – O Acordo Ortográfico e o Hífen

 

Evanildo Bechara

” No caso do hífen – matéria em que o texto de 1990 avançou mais do que as normas anteriores -, deveríamos eliminar as exceções não justificadas, nem fixadas pelo uso (cor-de-rosa hifenado); a sistematização da grafia de substantivos onomatopeicos e verbos derivados; compostos como anti-Stalin, etc.”

In: “A Defesa da língua portuguesa e o Acordo Ortográfico”, JL de 20 de fevereiro a 5 de março de 2013

Evanildo Bechara (Recife, 26/02/1922)

Professor catedrático, autor de diversas obras no ámbito da filologia e da gramática.

 

Nota: Para eventual esclarecimento, transcrevo o seguinte excerto do Acordo Ortográfico:

“BASE XV: DO HÍFEN EM COMPOSTOS, LOCUÇÕES E ENCADEAMENTOS VOCABULARES

6 Nas locuções de qualquer tipo, sejam elas substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais, não se emprega em geral o hífen, salvo algumas exceções já consagradas pelo uso (como é o caso de água-de-colónia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa). (…)”

 

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